Ela fez parte do serviço secreto alemão e mudou a maneira de vestir das mulheres
Antissemita, agente nazista e oportunista. Uma mulher forte, influente, que se tornou amante de homens poderosos para conseguir o que queria. É dessa forma que a estilista Gabrielle Chanel, mais conhecida como Coco Chanel, passará também a ser conhecida e marcada na história mundial. A descoberta veio à tona com o lançamento do livro Dormindo com o Inimigo, do jornalista Hal Vaughan. Nele, o autor mostra a dupla identidade de Gabielle Chanel e revela, além do lado nazista da dama da moda francesa, seu vício em morfina e os casos homossexuais com modelos da Chanel. Os segredos chocantes causaram reações diversas no mundo todo. Há quem defenda, há quem condene.
Filha de uma família pobre do interior da França, Gabrielle teve uma infância difícil. Sua mãe morreu quando tinha seis anos, deixando ela e mais quatro irmãos aos cuidados do pai. Foi levada a um orfanato de freiras onde teve aulas de antissemitismo. Naquela época, a maioria dos franceses detestavam os judeus. Já adulta, começou a cantar em um bar onde ganhava alguns trocados e foi lá que adotou o nome Coco. Também foi no bar que conheceu seu primeiro amante. Durante a II Guerra Mundial viveu um tórrido romance com o alto espião do serviço secreto alemão, o barão Hans Günter Dincklage e foi ele o responsável por envolve-la na inteligência secreta alemã.
Chanel foi agende secreta e não espiã, já que nunca investigou a vida de alguém, apenas fazia uso dos seus contatos e eram muitos. Para o serviço de inteligência alemão, Gabrielle Chanel era a agente nazista F-7124. Para o mundo, era Coco Chanel, uma renomada estilista francesa. Ela misturou a reinventou a moda feminina, trouxe itens do guarda-roupa dos homens para o das mulheres, criou peças incríveis que se tornaram referência, marcaram época e modificaram a maneira de vestir do século XX.
Em 1910, com a ajuda de um industrial inglês com quem se envolveu, abriu uma pequena chapelaria. Os chapéus masculinos e femininos caíram no gosto das pessoas e logo seus negócios se expandiram para a moda. Na década de 1920 já era uma designer influente. Desenhava roupas confortáveis, com tecidos fluidos e linhas retas. Em 1922 criou o famoso perfume Chanel Nº5, um sucesso de vendas até hoje. Inspirou-se no terno masculino para criar o tailleur, encurtou as saias, mas as manteve na altura dos joelhos, símbolo de elegância; cortou os cabelos e deu um ar menos extravagante à vestimenta feminina.
Amanhã tem mais sobre Coco Chanel aqui no CDM, não perca!
Um beijo!
Fotos: Reprodução
Nossa que interessante a história dela...adorei, pois sabia pouco da vida da Gabrielle Chanel. Adoro o perfume "coco mademoiselle" uso muito!
ResponderExcluirParabéns pelo post!
Beijo.
Iolanda.
www.iolla.com.br
Bacana a história dela, né Iolanda! E essa parte de agente nazista é um fato mais recente que se soube a respeito dela.
ExcluirQue bom que você passou por aqui, volte sempre!
Beijos, Débora