quinta-feira, 8 de novembro de 2012

As técnicas do Ki

(foto: Reprodução)

Eu acredito que tudo nessa vida está intimamente ligado a energia. Se analisarmos do ponto de vista químico, os átomos são constituídos por cargas elétricas positivas, negativas e neutras, são prótons, elétrons e neutrons, respectivamente. Os orientais denominam essas energias de Ki, que para eles Ki é a energia interna que nos move. E nesse processo os nossos pensamentos e atitudes são capazes de mudanças enormes em nosso comportamento e feitos fantásticos em nossas vidas.

Relendo uma matéria na revista Cláudia, de março de 2011, encontrei uma entrevista com Olga Curado, jornalista, ex-diretora da Rede Globo, aikidoísta, interessada em gestalt-terapia e budismo. Foi ela quem preparou a presidente Dilma Roussef para se expressar de maneira mais clara diante do público, ajudou Lula a reagir nos debates políticos de 2006, socorreu dirigentes da TAM em tempos de crise, entre outros feitos. Boa parte dos trabalhos Olga dedica ao Ki e suas técnicas. Gostei bastante e acredito que todos nós podemos praticar e trabalhar de maneira correta essa energia interna que nos move seja nas relações interpessoais, no trabalho, nos relacionamentos amorosos...


As técnicas do Ki

1-Treinar para receber 
Aceite as coisas como e quando elas acontecem e não questione o porquê.

2-Treinar para cair
Não há caminho sem tropeço. Todo mundo cai, você também vai cair. Para não se machucar, preserve a cabeça. Olhe para o seu umbigo, de onde veio, e mantenha-se fiel à sua origem.

3-Não há situação absoluta
O que considera o máximo não é o máximo. Ao impor sua forma de ver, exclui possibilidades e respostas mais criativas.

4-Não há situação definitiva
Tudo acaba ou se transforma, como o ciclo: nascer, crescer, morrer.

5-Para cada problema, há quatro saídas
O corpo faz, no mínimo, movimentos para a direita, esquerda, para cima e para baixo. Num impasse, também há quatro alternativas: o tempo para começar a reagir, o ponto de partida, a intensidade da ação ou o reconhecimento de que não há nada a fazer. A escolha de uma delas abre novas possibilidades.

(foto: reprodução Thinkstock)

6-Convide o outro a se mover
É o princípio da gentileza. Comece com 'por favor', sem se impor. Se optar pela autoridade, terá vassalos, não parceiros.

7-A circunstância define a técnica
O que serve numa circunstância não vale para outra. Olhe à sua volta e adapte-se. O fato define a forma de reagir.

8-O movimento é feito a partir de você
Não transfira as responsabilidades. Inicie o movimento e inspire o outro. Mude para ele fazer o mesmo.

9-O ponto de atrito é o menor ponto do contato
A divergência não é vital. Trate dos pontos que unem você e o outro e não dos que o separam. Se ficar preso ao que vai mal, permanecerá na briga.

10-Não existe vitória
Você apenas realizou o seu projeto do momento. Para ganhar, alguém tem que perder, e não será bom se relacionar com o derrotado.

fonte: revista Cláudia - março 2011


Beijos

Débora Ferreira
jornalista de moda


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